Consultório da Dra. Nália

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A Contaminação na Área da Saúde

A tecnologia trouxe muitos benefícios para a área de saúde. São equipamentos modernos utilizados para diversas finalidades que nos fizeram entender melhor as doenças, descobrir peculiaridades dos transmissores e tratar com maior efetividade as enfermidades. Entretanto, mesmo trabalhando com materiais de última geração, ainda pecamos muitas vezes em ações básicas.

A lavagem das mãos é uma delas. Todo profissional de saúde sabe da revolução que o simples ato de lavar das mãos causou nas ciências médicas. A diminuição de contaminação foi drástica a partir do momento que os profissionais passaram a lavar as mãos entre exames de diferentes pacientes. Mas, ainda hoje vemos profissionais que não lavam as mãos antes de examinar um paciente, ou depois de removerem as luvas. A importância desse ato é tamanha que até para aqueles que não são profissionais da saúde, lavar as mãos é sinal de higiene. Inclusive propagandas foram veiculadas na televisão e rádio, na época em que a gripe A estava se alastrando rapidamente, para lembrar que devemos lavar as mãos sempre.

Outro comportamento incorreto que ainda vemos em profissionais de saúde é o cuidado com a vestimenta. Todo aquele que trabalha com risco de contaminação deve usar uma série de itens que compõem o que chamamos de Equipamento de Proteção Individual (EPI). Um dos principais componentes do EPI é o jaleco, também conhecido como avental. Seja o jaleco branco (normalmente usado) ou colorido, trata-se de uma barreira contra a contaminação e, portanto, não deve sair do ambiente contaminado. Ou seja, ir até a lanchonete do hospital ou sair da clínica pra "respirar um ar puro" vestindo o jaleco não pode. Fazendo isso, estamos colocando em risco nossa própria saúde e a de outras pessoas. Já que muitos microrganismos sobrevivem durante dias sobre nossas roupas.

Andar com a máscara apoiada no queixo ou com o estetoscópio pendurado no pescoço fora do ambiente de trabalho, também são atitudes errôneas que favorecem a disseminação de bactérias, vírus e fungos.

Por fim, o cuidado com a limpeza e higiene do local onde trabalhamos. Um consultório limpo e arrumado transmite segurança ao paciente. Já aquela recepção bagunçada ou aquele banheiro em que a descarga não funciona refletem o descaso com a higiene, o que compromete inclusive a confiança que o paciente tem no profissional.

Sendo assim, como profissionais da saúde e conhecedores das formas de contaminação, devemos nos preocupar com itens básicos de higiene para não colocarmos em risco nossa saúde, de nossos familiares e pacientes. E como usuários, temos que procurar hospitais, clínicas e consultórios que prezem pela qualidade no atendimento, que nos deixem confiantes nos serviços oferecidos e que tenham profissionais comprometidos com a biossegurança.

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