Consultório da Dra. Nália

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Implantes Dentários

No final da década de 1960, Per-Ingvar Branemark descobriu os implantes dentários. Em trabalhos realizados em coelhos, o pesquisador sueco surpreendeu-se ao perceber que o titânio, metal usado em seus equipamentos de estudo, "fundiu-se" ao osso da perna do animal. A partir deste momento, iniciou-se uma nova era na Odontologia.

A osseointegração, fenômeno caracterizado pela união entre osso e titânio, permitiu que dentes pudessem ser repostos de forma mais natural. Sem causar rejeição ou alergia ao organismo humano, o titânio é a matéria-prima dos implantes dentários. Os implantes feitos em titânio se assemelham à forma da raiz de um dente e funcionam como uma "raiz artificial". Sobre o implante se fixa a prótese dentária.

O implante proporciona conforto e eficiência na mastigação e na fala, de forma similar aos dentes naturais, além de devolver beleza ao sorriso e qualidade à saúde bucal. Casos de perdas dentárias por traumas (acidentes), cáries ou doença periodontal ("amolecimento" de dentes permanentes) podem ser resolvidos com os implantes. Independente da quantidade de dentes perdidos, diferentes formas de reabilitação bucal podem ser instituídas com implantes. E não necessariamente utiliza-se a regra de que para cada dente perdido, um implante deve ser colocado.

Somente adultos podem fazer tratamento com implantes dentários, pois é preciso que o crescimento ósseo tenha terminado para poder instalar o implante. Logo, após os 18 anos de idade, aproximadamente, pode-se lançar mão do tratamento. Além disso, pessoas que usam próteses móveis sem estabilidade ou retenção e que se sintam inseguras com suas próteses também podem ser candidatas aos implantes dentários. Falta de conforto com próteses, dificuldade de fala e mastigação, estética prejudicada e ausência de um ou mais dentes também são indicações para a colocação dos implantes.

Os pacientes que pretendem se submeter ao tratamento com implantes dentários deverão passar por alguns exames solicitados pelo especialista. Exames de imagem como radiografias e tomografias, além de moldes e exames de sangue são alguns dos exemplos. Após um correto diagnóstico e sendo a indicação precisa, o paciente passará para a fase cirúrgica.

O procedimento de colocação de implantes é feito em consultório odontológico normalmente. Sob anestesia local, o paciente se submete a um procedimento cirúrgico relativamente simples em que os pinos de titânio são instalados na mandíbula ou maxila. Através de medicamentos adequados e cuidados pós-operatórios rigorosamente seguidos, o paciente tem uma boa recuperação, sem dor e com bem-estar.

As próteses serão colocadas de acordo com o caso de cada paciente. Há a modalidade de colocação de prótese sobre implante em até 72h após instalação dos pinos, bem como tratamentos mais longos que requerem de 4 a 6 meses para sua finalização. Tipo e quantidade de dente perdido, tempo de ausência dentária, qualidade e quantidade óssea do paciente são alguns fatores que influenciam no tempo do tratamento. De qualquer forma, o paciente não precisa ficar sem os dentes durante o período de cicatrização do implante.

Ao término do tratamento, são necessárias consultas para manutenção e adequada higienização bucal para o sucesso do implante. Afinal de contas, se os dentes, que são órgãos naturais, podem ser perdidos; os implantes dentários, pinos de titânio, também podem sofrer a ação de bactérias bucais.

Recuperar a função dos dentes, a beleza do sorriso e a melhoria na qualidade da mastigação são algumas das finalidades dos implantes dentários.

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